I completely lost myself, and I don't mind.

Ciúmes. Uma coisa que todos nós sentimos. Não importa se é ciúmes do namorado, marido, ficante, da paixão platônica, da mãe, do irmão, dos amigos, do cachorro, dos seus pertences. Ao menos uma vez na vida você já teve esse sentimento.
Eu, particularmente, odeio senti-lo. Porque a forma como eu o sinto é totalmente desconcertada. Primeiro eu fico com raiva. O meu nível de raiva pode ser determinado a partir das brincadeiras que eu faço sobre isso depois. Isso mesmo, eu brinco com o meu ciúme fazendo piadinhas dele, do tipo "ah, eu não sei fazer isso direito, mas aposto que a _________ sabe fazer".
Doentio? E você nem me conhece direito.
Depois de fazer todas as piadinhas que eu posso, eu paro e fico quieta, dando foras e patadas na pessoa que me provocou ciúme. Não na menina que eu fiquei com ciúme, mas na vítima de tudo isso. Nele.
Aí vem a pior fase. Eu não vou para fossa, eu vou para debaixo dela. Meu mundo cai, como se eu tivesse recebido a notícia de que eu só tenho 24h de vida. Choro, choro mesmo, até meus olhos secarem e meus soluços me sufocarem. É uma angústia, uma dor tão grande, tão avassaladora.
Então eu fico quieta, deprimida. Não quero saber de nada, nem de ninguém. Não me interesso em comer, ou dormir, ou fazer qualquer coisa que eu normalmente faria.
Esse é o ciúme de amor, aquele que se sente quando a pessoa amada está envolvida. E é assim que eu me sinto agora. Eu só queria que ele lesse e me entendesse.
E se você pensa "Nossa, nem se garante"... Eu vou pedir para você me avaliar uma menina ex anoréxica (ainda tem blogs sobre isso nos meus favoritos, é só dar uma olhada se você duvidar) que não possui um pingo de auto-estima e tem medo de perder a pessoa mais importante da vida dela. Obrigada por me ouvir.

Vejo você depois.
Guinevere.